21.10.17

i missed you, blogosphere

   É engraçado pensar no quanto evoluí desde que cheguei à blogosfera. Nos layouts, nos textos, nos teores dos posts e em mim mesma. É engraçado ver a reação das pessoas quando digo que tenho um blog, e vê-las rindo e imaginando aquele padrão de blog-diário-adolescente-kawaii. É engraçado olhar pra todo esse mundo web-tástico e encarar esse mar de gente maravilhosa e sentir um clima tão gostoso.

   É bom rir ao olhar pra trás e perceber todos os meus erros de principiante e, apesar de não ser uma digital influencer profissional, saber que já tenho muitas sabedorias adquiridas.

   E, durante o período de algumas semanas entre a criação do meu primeiro post, percebi uma enorme mudança: talvez esse seja, sim, o blog que eu queria ler.

   Depois de fazer uma limpa nos meus blogs favoritos, percebi um padrão entre tudo aquilo que entrou, que saiu e que ficou. Muitos dos blogs dos quais acabei desapegando eram muito superficiais, e que há semanas não traziam posts que me agradavam. Os que ficaram, incrivelmente, foram blogs pessoais e mais profundos, os que nunca me imaginei lendo com tanto gosto como sinto hoje.

   Conclusão? Estou crescendo, e passando de viver das trends para procurar coisas mais profundas. E me orgulho muito disso.

   É hora de pegar firme e mergulhar de vez nesse mundo maravilhoso de sentimentos através de teclas e telas ao redor do mundo.

   Blogosfera, aí vou eu - outra vez.

11.10.17

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Eu poderia levantar você. Eu poderia te mostrar o que você quer ver, e te levar aonde você quer ir. Mas é hora de tomar jeito, menina. É hora de reprimir os desejos, ou você vai perder sua vida.

Eu sei que dói, eu sei que machuca - ter que fingir ser quem você não é, ter que aceitar o molde em que os outros te enfiam. Mas é temporário, eu juro. Vai demorar, mas vai passar. E então você vai poder ser quem quer, como quiser. E se sobreviver - mesmo que chore, mesmo que grite, mesmo que sinta que vai desabar -, ah, se conseguir, o mundo será seu, menina. Mais madura que nunca, será capaz de qualquer outra bronca que o mundo mandar, porque não há nada que doa mais no peito que o desamor dos seus amados por quem você é.

Então segure as pontas, não corte de uma vez, e toque cada tecla em seu tempo. Estude os ritmos anteriores e verá: se tomar cuidado, tudo vai ficar bem. E lembre-se, menina: antes um toque de dedos escondidos sob a mesa, do que a perda total e irreversível de sua vida - e de quem você é.

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4.10.17

o blog que eu não queria ler

   Todo mundo diz pra escrever o blog que você queria ler - ou o livro, ou a música, ou qualquer coisa -, mas eu só quero escrever o blog que eu quero escrever.

   Se fosse me basear em tudo o que leio, esse blog nunca sairia do papel. Acontece que tudo o que quero passar não se passa só num blog, se passa em tantas plataformas que eu não teria paciência de citar. Então decidi que, sim, farei o blog que quero escrever - e não o que quero ler.

   Afinal, eu não quero ler os textos aleatórios de alguém, poemas e sentimentalismos. Não quero ler sobre joguinhos e aplicativos, não quero ler sobre música estranha e não quero ler sobre o fato de que eu deveria estar estudando piano, porém estou aqui escrevendo algo que eu não leria.

   Mas é o que queria escrever.

   Então aqui se guardará um pedacinho da minha brilhante mente complicada (quoting my girlfriend), alguns textos e dicas que não cabem no twitter e não são tão tumblr para serem postados no tumblr.

   Bem vindos ao ianganbs, o blog que eu não queria ler.

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1.10.17